Damnatio Memoriae ("Condenação da Memória") foi um instrumento político-jurídico na Roma Antiga usado para apagar a memória de pessoas consideradas inimigas do Estado, sendo aplicado principalmente contra imperadores tirânicos ou rivais políticos. Suas práticas incluíam mas não se limitavam à destruição ou reescultura de estátuas e moedas, rasura de registros oficiais, demolição de monumentos e proibição de ritos funerários associados à pessoa condenada.

Vlad Tepes, conhecido como Vlad, o Empalador, foi governante da Valáquia, hoje parte da Romênia em um período de instabilidade política.  Seu governo, lembrado por seus métodos brutais de repressão, foi marcado por constantes conflitos com nobres que tentavam minar sua autoridade e por sucessivas invasões do Império Otomano, contra as quais lutou para manter a independência da região. Parte da historiografia romena o retrata como um governante severo, mas eficaz em restaurar a ordem, reduzir a corrupção, fortalecer o poder central e proteger as fronteiras, mesmo que à custa do horror.

Tanzimat é o nome dado para uma série de reformas institucionais do Império Otomano a partir de 1839, almejando modernizá-lo e protegê-lo da pressão militar e econômica exercida por países Europeus, bem como para evitar sua descentralização. O Tanzimat introduziu um afastamento de uma estrutura teocrática para introduzir a secularização, instaurar igualdade formal entre seus súditos, criar uma educação ocidental e investimento massivo em infraestrutura viária. Mas as reformas acabaram também piorando a fragmentação do Império, exacerbando as tensões étnicas nos Balcãs e sobrecarregando os Otomanos com dívidas externas.

INFORMATIVO: Durante o período pré-colonial, o território do atual Mali foi lar de impérios poderosos, como o Império Mali e o Reino de Gana, conhecidos por seu desenvolvimento tecnológico, redes de comércio, riqueza em ouro e instituições políticas consolidadas. Ressaltar esse passado glorioso busca promover a unidade nacional por meio do orgulho histórico. Por outro lado, enfatizar um futuro esperançoso significa construir uma narrativa otimista voltada para novas possibilidades, deixando de lado o saudosismo e reconhecendo o Mali como ele é hoje, com todas as suas transformações.

A Guarda Negra da Redentora foi um grupo paramilitar formado por ex-escravizados no período pós abolição, em 1888. Inspirada pelo “Isabelismo”, defendia a Princesa Isabel como símbolo de liberdade e garantia de direitos suprimidos pela República. O grupo buscava proteger sua figura física e política, promover a restauração da monarquia por meio de um possível Terceiro Reinado, além de resistir à repressão cultural, como o fim do samba e da capoeira, e à apropriação de terras. Ficou conhecida por enfrentar comícios republicanos de forma violenta, usando a capoeira como forma de resistência e organização coletiva. Duramente reprimida pelas elites militares e civis que consolidavam a nova República, a Guarda Negra foi rapidamente desmobilizada, mas representa uma das primeiras experiências de mobilização armada de negros libertos no Brasil.

Infoslide:Os samurais eram guerreiros do Império Japonês, conhecidos por seguir um rígido código de honra, o Bushido, que exige do samurai amor à sua nação, mesmo às custas da própria vida em combate. Entre outros princípios, o Bushido valoriza lealdade, coragem e honra. Para isso, a guerra deveria ser justa e direta, sendo moralmente inadmissíveis estratégias como emboscadas, traições ou armadilhas fora do confronto aberto e honesto. Um samurai desonrado podia sofrer punições severas, como isolamento, expulsão do operativo e perda de cidadania.

Infoslide 2: Você é um samurai do Império Japonês e, desde a infância, foi treinado para lutar seguindo o Bushido. Contudo, sua ilha natal está prestes a ser invadida por tropas mongóis, conhecidas por sua brutalidade, superioridade numérica e armamentos mais avançados. Esta não é a primeira batalha em que você enfrenta um inimigo militarmente superior; ainda assim, você sabe que esta será uma batalha difícil, e sua nação está tomada por apreensão e desespero.

Alexandre, o Grande, foi um rei macedônio que conquistou grande parte do mundo conhecido em sua época, unindo territórios da Grécia, Egito e Pérsia sob um único império. Ele buscava promover a fusão da cultura helênica, por meio da difusão da língua e do pensamento gregos, com a dos povos dominados, vislumbrando, com suas conquistas, um reino em que os povos se uniriam sob a racionalidade. Após sua morte, repentina e sem herdeiros, seus generais, conhecidos como Diádocos, dividiram o império em vários reinos, o que resultou em conflitos prolongados e na crescente mistura dos Diádocos com as culturas locais, afastando-se gradualmente da herança helenística.